Eu não sei.

Futuro (É a primeira vez que olho para ele e não faço a mínima ideia do que virá de lá) incerto.

Nociva Rotina

Minha vida (Acordar cedo, dormir mais, levantar tarde, banho frio/quente demais, sentir que esqueceu algo, reclamar do novo endereço, trânsito, passar em casa, pensar nela, comer besteira, odiar a escola, vegetar nas aulas, comer mais besteira, culpar o sistema de cotas para negros, odiar a escola, reclamar do fone de ouvido, reclamar das músicas velhas, almoçar a mesma marmita de sempre, reclamar da velocidade da internet, pensar nela, lembrar que deveria estar estudando, lembrar que deveria estar fazendo um trabalho, total falta de inspiração, voltar pra escola, odiar a escola, pensar nela, solidão, trânsito, suor nas mãos, reclamar do fone de ouvido, calor intenso, frio intenso, beber agua o tempo inteiro, espiar o progresso alheio, reclamar do próprio progresso, pensar nela, esperar carona, reclamar do novo endereço, pensar nela, dividir o computador, reclamar da velocidade da internet, pensar que tudo isso será passageiro, sonhar com o futuro próximo, ter medo de não alcançá-lo, dormir tarde, recomeçar tudo) no piloto automático.

Homem ou Rato

Seja homem (Eu tento, mas não cabe a mim dizer se sou ou não. Pra quem sempre viveu entre grandes mulheres, fortes e independentes, é fácil se reprimir e deixar que conduzam minha vida e a delas pra onde quiserem. É fácil não conseguir entendê-las e não conseguir ajudá-las. É fácil deixar que se defendam sozinhas. Bom, o que posso dizer é: nunca gostei dos caminhos fáceis. Posso até ser um rato. Mas pode apostar que sou o rato mais homem do recinto) !

Prisioneiro da Inércia

De repente acordei nesse cativeiro
Não sei dizer há quanto tempo estou aqui
Só sei que já não quero ser prisioneiro

Olho em volta, não há carceireiro
A porta da cela está entreaberta
As algemas tampouco estão fechadas

Ainda não sei de quem sou refém
Apenas entrei por aquela porta
Deixei a liberdade ali, encostada

Não sei se os que estão lá fora são felizes

Não estão protegidos do sol como eu

Nada de ruim pode me acontecer aqui

Espera! A cela está fechando!

As algemas estão apertando!
Voltei a ficar preso, se é que havia deixado de estar

Não, não foi dessa vez
Acho que ainda não estou pronto
Mas acabo de descobrir a natureza do meu cárcere



Hehe, eu sei que esse não é o formato de texto desse blog (mas foda-se).

Presságios

Tive um mau presságio hoje (De que algo terminaria hoje. Um ciclo chegaria ao fim. Um projeto morreria. Uma esperança se esvaía). Estava certíssimo. Entretanto, nesse mesmo hoje, tive outro presságio (De que algo começará amanhã. Um novo ciclo se iniciará. Um novo projeto nascerá. Uma nova esperança surgirá).

Sei que eles não costumam falhar.

Bruna Bugana

Eu amo (nossos risos, nossas piadas internas, nossas falas de praze, nossas manias excêntricas, nossa inteligência ácida, nossos estudos que rendem, nossas músicas tema, nossas preocupações levianas, nosso trajeto até sua casa, nosso aperto de mão, nossa carícia de pés, nossa competição, nossa coragem pra isso, nossa covardia pra aquilo, nossa compostura, nosso abraço, nosso beijo, nossos sonhos dakotianos e, é claro, nossa Tia Soraya) você.  

Um dia de sorte

Hoje a sorte bateu em minha porta (Foi algo incrível. Há muito tempo não consigo ter um dia onde as coisas deram tão certo assim. Acordei na hora, achei dinheiro na rua, tive aulas produtivas, minhas piadas foram engraçadas, as conversas foram interessantes, me dei bem com pessoas que não costumava nem conversar, ônibus baratos paravam na minha frente na hora certa, os estudos renderam, o clima estava agradável, o filme foi ótimo, o tempo foi perfeitamente bem aproveitado.. Todos os acontecimentos estavam milimetricamente ajustados para que eu fosse favorecido. Isso até o meio da noite, quando dentro do meu saco de coxinhas eu encontrei uma bolinha de queijo. Definitivamente, isso ES-TRA-GOU meu dia. Tudo passou a dar errado daí em diante, inclusive esse post.). Quando atendi, era engano.