domingo, 19 de setembro de 2010

Prisioneiro da Inércia

De repente acordei nesse cativeiro
Não sei dizer há quanto tempo estou aqui
Só sei que já não quero ser prisioneiro

Olho em volta, não há carceireiro
A porta da cela está entreaberta
As algemas tampouco estão fechadas

Ainda não sei de quem sou refém
Apenas entrei por aquela porta
Deixei a liberdade ali, encostada

Não sei se os que estão lá fora são felizes
Não estão protegidos do sol como eu
Nada de ruim pode me acontecer aqui

Espera! A cela está fechando!
As algemas estão apertando!
Voltei a ficar preso, se é que havia deixado de estar

Não, não foi dessa vez
Acho que ainda não estou pronto
Mas acabo de descobrir a natureza do meu cárcere



Hehe, eu sei que esse não é o formato de texto desse blog (mas foda-se).

Um comentário:

  1. Sabia que eu te prendia, gato. Mas comigo é assim. É diferente, sou muito exigente.

    Bruna Bugana :*

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